
A pau e pedra, meu enorme desatino.
Um legado mal construído de fúria,
Projetado desde que era um menino,
Afogava-se o tempo todo na luxúria
De conseguir manipular seu destino.
E revelou-se, com o caos e a cegueira
Do mundo em que reinava absoluto.
Procurou sapiência sob a macieira
De onde só conseguiu o podre fruto
De ganância e de uma vida faceira.
A celebrar, no caminho, o estandarte,
E então se acabou a esperança.
De súbito, a morte, um enfarte,
E ao mundo só deixou uma herança.
Em seu túmulo, esculpida, a lápide,
Onde sobra ao menos o prestígio,
A glória daquele último vestígio,
Da rigidez de sua vida cariátide,
E da queda de seu império carolíngio.
Um comentário:
hum, tá usando palavras dificies e rimas boas!
rsrsrs
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